Dezenas de produtores e lideranças culturais, secretários de Cultura, gestores do setor e populares se aglomeraram na Rua Ignácio Acioly, no Pelourinho, em Salvador, na tarde desta sexta-feira (20/01), para participar da inauguração oficial da Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia, a sétima no país. A presença do MinC em Salvador foi saudada como passo importante para o fortalecimento de políticas culturais da pasta e oportunidade para a articulação com iniciativas já realizadas em nível local.
O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, representou a ministra Ana de Hollanda na cerimônia de inauguração da representação regional, que também contou com as presenças das secretárias Márcia Rollemberg (Cidadania Cultural) e Cláudia Leitão (Economia Criativa), além do presidente da Fundação Palmares, Elói Pereira, e representantes das regionais Norte e Nordeste, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O secretário Henilton Menezes lembrou na sua fala que a ministra lamentou muito não poder ir a Salvador por conta de compromissos em Brasília, mas que o encarregou de levar a mensagem do respeito que o Ministério tem pelo povo baiano e sua cultura. Menezes avalia que a instalação do escritório regional significa presença mais efetiva do Ministério no estado e do diálogo mais intenso com as instituições e com os produtores culturais. “Nossa presença passa a ser muito mais próxima no que diz respeito a cada um dos programas que o MinC desenvolve, a partir de uma elaboração federativa entre o Estado a União e os municípios”, afirmou o secretário.
Um grupo de baianas fez a lavagem das escadarias que dão acesso ao segundo pavimento do casarão que passa abrigar o Ministério em Salvador. O ato de descerramento da placa de inauguração foi acompanhada pelos tambores do Olodum. Outro destaque foi a benção da nova sede pelo Babalorixá PC Motumbá, que fez votos para que a cultura baiana tenha boa recepção no novo espaço.
De acordo com a representante da Regional Bahia, Mônica Trigo, a inauguração da sede consolida o trabalho realizado ao longo dos últimos 12 meses. “As representações regionais são fundamentais para a implementação e acompanhamento das políticas públicas culturais e contribui muito com a divulgação de informações sobre os programas, projetos e atividades do Ministério”, destacou Mônica, que também lamentou a ausência da ministra Ana de Hollanda, que em telefonema disse que gostaria muito de ter participado da festa de inauguração da nova Regional.
Reivindicação antiga
O secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, avalia que o escritório regional do MinC significa não apenas a realização de reivindicação antiga, mas também a correção de “uma injustiça histórica” que se concretiza agora na gestão da ministra Ana de Hollanda. “Além de um dos grandes estados do Brasil, somos também um estado com presença importante no campo da Cultura e não tínhamos até agora uma representação do Ministério, ao contrário do que já acontecia nos maiores estados de determinadas regiões”, salienta o secretário Rubim.
Para o secretário de Cultura e Turismo do município de Vitória da Conquista (BA), Gildelson Felício de Jesus, que participou do evento no Pelourinho, a instalação da Regional Bahia representa acesso mais fácil aos projetos e programas do Ministério da Cultura. “Avalio ser da maior importância para os municípios do interior a vinda do MinC para Salvador, porque significa mais uma oportunidade de descentralização das ações na área da cultura, a exemplo daquilo que o governo do Estado já faz ao estender sua ação para além da região metropolitana de Salvador”, avalia Gidelson.
Com a inauguração da Representação Regional na Bahia, o Ministério da Cultura terá sete representações regionais e um escritório, abrangendo praticamente todas as regiões do país. O MinC está representado, atualmente, em São Paulo (RRSP), Rio de Janeiro e Espírito Santo (RRRJ), Minas Gerais (RRMG), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (RRS), Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (RRNE), Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (RRN) e Acre (escritório regional).
(Texto: Luis Claudio Guedes – Ascom/MinC)
(Fotos: Roberto Abreu – Ascom/MinC)
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